sábado, 28 de novembro de 2009

O Grande Plano !


AS CHAMAS DA PROFECIA



- Pyra, o Reino do Fogo, ficava muito longe de Arton, na verdade era outro mundo, um outro plano, outra dimensão. Era um dos 20 reinos pertencido aos Deuses Maiores do Panteão Artoniano. A paisagem era composta por grandes cordilheiras de vulcões que iam até depois do horizonte entrando em erupção pela eternidade. Montanhas com cumes acesos em eterna fúria, expelindo rios de lava que formavam lagos borbulhantes e cachoeiras que brilhavam enquanto caiam pelas rochas escuras e corriam por desertos de cinzas. Colunas de fogo subiam aos céus a todo o momento criando turbilhões de chamas que atingiam centenas de quilômetros de diâmetro, elas eram as fontes primárias de luz àquele mundo uma vez que o céu era eternamente tomado por uma densa camada de fumaça com odor de enxofre. Mas descreve-se tudo no passado, pois não há quando saber se podia ou pode ser presente, passado ou futuro, pois aquele mundo era, é e será o Reino Sem Tempo, o Reino Planar que sabia seu passado, vivia todos e nenhum presentes e olhava para o futuro adivinhando-o.


O Reino da Profecia. Pyra também era o reino da ressurreição, morrendo e nascendo a todo o momento. Há pouco ou muito tempo o mundo se destruiu, explodindo em chamas e ressuscitando ainda mais belo e furioso, assim como os vulcões faziam cuspindo chamas até o fim, mas formando outros com seu magma. A catástrofe ocorrera quando o dono daquele mundo recebeu a segunda visão daquele dia, prevendo algo que o deixara assustado em demasiado. O dono do Plano era o Deus da Ressurreição e Profecia, Thyatis, a Fênix de Fogo. O Deus estava na câmara das profecias de seu palácio chamado de Montanha de Fogo, erguido no maior e mais poderoso vulcão daquele mundo. A fênix observava a visão dentro das labaredas da profecia que se erguiam do chão como uma muralha, se pudesse, suas penas rubras estariam pálidas, brancas de pavor. Rapidamente alguém abriu a porta bruscamente como se estivesse agonia para chegar, e entrou um guerreiro de ar nobre, com longos cabelos negros perfeitamente penteados, tanto que não se moveriam sequer com uma ventania mágica. O homem trajava uma armadura completa e bem delineada com suas curvas, e feita de um material prateado nativo apenas no Plano daquela entidade. Era um homem perfeito, de traços minuciosamente calculados e olhos rígidos, severos e brancos por completa sede de justiça.

- Olá, Khalmyr! – disse a fênix que nem olhara, mas profetizara quem era.

- Fale, Thyatis! – Khalmyr fez uma reverencia dobrando o corpo em exatos 90º - Mandou me chamar com urgência?

- S-sim, Khalmyr! – Thyatis tirou os olhos das chamas – Eu vi! Vi o que nenhum de nós imaginou ver!

Khalmyr levou um susto quando a fênix olhou-o, ela tremia até os ossos e estava fosca, sem brilho, como se sua palidez fosse ficar menos rubra brilhante. Mas o pior foi entender que aquilo eram sintomas de medo. O Deus da Justiça já vira e derrotara muitas coisas horríveis capazes de expulsar a alma de uma pessoa só pelo terror, mas era a primeira vez que vira um Deus temer algo com tanta força, pois pouca coisa era capaz de fazer um deus tremer de medo.

- Diga-me logo, Fênix! O que viste nas suas chamas da profecia?
- Eles vão voltar! Aquelas palavras fez o mundo de Khalmyr cair a sua volta. Um tabu que quebrado pela lembrança fez seu equilíbrio sumir por instantes. O cabelo desgrenhou e perdeu o brilho, e sua face severa mudou para medo. Com essa quebra de segundos das leis divinas, Pyra tornou-se distorcido e caótico, mas logo tudo pegou fogo, ardeu até as cinzas e renasceu renovado.

- Q-Quem? – Khalmyr gaguejou pela primeira vez desde a criação, mas voltou logo a sua feição justa e severa. - Os filhos dos Três! – a ave falou e quebrando o tabu pereceu de medo, pegou fogo e renasceu das cinzas.

- Como isso poderia acontecer, Grande Fênix? – Khalmyr indagou abalado (o que voltava a contorcer um pouco a realidade do reino)

– Eu mesmo retirei a essência divina toda de Tillian para forjar a Barreira do Esquecimento! Nada pode passar por ela… Nada entra nada sai! Nem mesmo um Deus poderia passar por ela! Eles nos esqueceram e nós devíamos ter-nos esquecido!

Thyatis olhou-o em horror. Se estavam falando sobre eles, era porque lembravam… mesmo que não seus nomes ou demais detalhes, mas lembravam de sua existência.

- MALDIÇÃO! – Khalmyr rogou, o reino morreu e ressurgiu já abençoado.

Thyatis nunca vira Khalmyr perder a calma, ele sempre fora o mesmo desde a criação. Mas hoje ele já havia dado poder diversas vezes a Nimb, o Deus Louco do Caos. O multi verso devia estar se contorcendo de agonia.

- Como Thyatis? Como eles viriam para cá? – Khalmyr perguntou já aos berros e Nimb devia estar rindo (ou chorando) muito com seus pequenos reinados sobre o multi verso

– Sabe que nada nem ninguém é capaz de mexer com a barreira das realidades!

- Não sei como ou o porquê, Khalmyr, tudo permanece um vago enigma vazio! Mas sei ao menos quem vai trazê-los!
Khalmyr olhou-o em ira.

- Quem?
- Glórienn! Khalmyr ficou pálido de pasmacidade, como a face da lua cheia das noites de Tenebra, a Deusa da Noite.

- Mas Glórienn!? Ela é uma das mais poderosas e orgulhosas deusas do Panteão, ela não precisa!
- Como disse, eu não sei como ou por que… Mas eles vão vir! Quer dizer, há uma chance.
- CHANCE!? – com a surpresa daquela palavra, Khamyr falou tão alto e potente que o reino tremeu em um terremoto devastador que fez o reino ter que renascer. As pessoas em toda Pyra percebiam que algo estava errado... Muitas catástrofes, e geralmente se levava anos para a destruição do mundo que iria se renovar


– THYATIS, VOCÊ É O DEUS DO DESTINO! DA PROFECIA CERTA! Você é o único que sabe o que ocorrerá sem erros! Chances são coisas do acaso, de Nimb! Não deveria existir para você! Thyatis o observou, seus olhos estavam com marcas de pavor extremo.


- Eu prefiro tentar! Afinal, Nimb existe, né? Khalmyr fez uma careta para aquele nome. - Certo, e o que seria essa chance?

- Os elfos, filhos de Glórienn, travam uma eterna batalha com os hobgoblins! Ragnar, aquele deus menor, parece estar querendo uni-los! Até já enviou um avatar terrestre! Talvez devêssemos permitir que Ragnar destrua os elfos, assim, ela enfraqueceria o suficiente para podermos…um vulcão entrou em erupção e Khalmyr deu um pulo com o que só ele escutou.

- Thyatis, isso é um absurdo! Você fala sobre chances e agora vem com isso? Pensei que fosse proibido em seus conceitos!

- E é, mas é o único jeito! – Thyatis deixou uma lágrima de magma escorrer – Seria pior se continuasse com esse conceito! Com a vinda deles não haveria morte ou sequer ressurreição!

- E isso seria justo com ela? - Ela vai destruir TUDO e TODOS! E ela é a deusa dos elfos, não a deusa da morte ou aniquilação! Valkaria tinha aquelas ambições e era deusa da ambição, patrona dessa vontade! Até Sszzaas traiu, mas era o Deus da Traição, natureza dele! Mas essas regras não caberiam ao caso de Glórienn! Fazendo isso com Glórienn teria justiça! Caso a Deusa Elfa traga eles você sabe que nem eu nem você existiríamos e a justiça seria apagada como a injustiça, a noite, o dia, os mares e demais coisas!

Khalmyr assentiu com pesar. “A justiça tinha que ser feita antes que ocorresse o Fim dos Tempos”, ele pensou.

- Se ninguém interferir na guerra que está próxima e os deuses cooperarem, Ragnar vai vencer! - Vou convocar uma reunião emergencial! - Khalmyr desapareceu numa luz branca. Mal sabiam os dois que mais alguém escutara a conversa. Hyninn, deus da Trapaça e Ladinos estava escondido atrás de uma mobília. Aquela decisão era muito séria e tinha que partir logo para levar a mensagem, sumiu nas sombras assim que Khalmyr fora embora.

Thyatis ainda olhava nas chamas mágicas que lhe contava repetidamente a profecia, tentando descobrir mais, entretanto o tempo era um enigma indecifrável até para ele. Ele queria acreditar que haveria uma chance, mesmo que fosse matando um Deus. Chance… tentava acreditar, mas era algo que sabia não existir. Não para deus do Destino. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Em Arton, num certo ponto da gigantesca floresta de Myrvallar(Lamnor), localizava-se uma caverna muito antiga que há muito fora utilizada para erguer um templo profano pelas mãos de devotos a um deus proibido pelos humanos e esquecido pelos demais. O templo foi construído de forma magnífica e longe dos olhares alheios, mas era temido, pois não se via uma viva alma nas redondezas e o local tinha a fama de assombrado, os próprios hobgoblins evitavam essa área, tanto pelos mitos quanto pela estranha presença em massa de serpentes de vários tipos que habitavam as proximidades. Mas não era a toa tal presença, afinal, o templo era de cultistas ao Deus Serpente da Traição e Mentiras, Sszzaas, um Deus de devotos caçados e que se contava uma historia de que estaria morto após trair o Panteão e sofrer a punição de Khalmyr, mas ele não estava tão morto assim…

Dois seres se encontravam em frente a caverna, que em seu interior continha o artefato mais poderoso forjado pelo Deus dono do templo. Um era um homem magro e alto sob um manto cinza de boa linhagem com uma face branca muito branca e cabeça careca seu sorriso era sagaz e venenoso, o outro aparentava ser mais novo, de músculos enormes, olhar sério, longa cabeleira negra e tatuagens de serpentes por todo o peito nu. Os dois conversavam sobre o novo plano do seu deus. O primeiro tinha tom de superioridade e o segundo era mais submisso, o que revelava suas hierarquias.

- Todos estão prontos? – Nekapeth, o primeiro descrito, sumo-sacerdote do falecido deus indagou. Sua voz era rasteira, sibilante, pegajosa e parecia envolver acidamente, como uma serpente que prepara para o bote.

- Sim, sua Santidade! – respondeu o sacerdote que tinha uma voz rouca – O plano deverá sair perfeito!

- Sssem dúvidasss! – disse uma voz chiante. Logo perceberam uma serpente rosa a seus pés. Ela rastejou até atrás de um arbusto e dali ergueu um homem alto, de trajes elegantes e negros, uma capa escura, longos cabelos castanhos e uma face negra, não pela pele, mas como se fosse uma máscara de sombra que revelava seus cinco olhos sobrepostos que brilhavam vermelho sobre as sombras (dois à esquerda e três a direita). O ser que não apresentava traços que o revelassem em qualquer raça conhecida, tinha uma aura de poros venenosos e ácidos, que matava tudo que encostava como uma pestilência. A sua volta as plantas morreram como se fossem cobertas por ácido e veneno. Nekapeth e o clérigo Sarlene se ajoelharam perante o ser.

- Agradecemos a honra nos dada por podermos estar ante a vossa imagem, Meu Deus Sszzaas! – disseram os dois em uníssono.
- Orasss, Eu que devia me ajoelhar a vocês pois foram otimo! – disse o Deus rindo baixo em seguida

– Devo parabenizzzá-lo, Nekapeth! Exxxplendido o modo que usssou para corromper o coraçção daquela elfa, seu poder está alem de minha imaginação.


- Obrigado, Senhor! – Nekapeth agradeceu honrado. - E você, Sssssarlene, como vão os preparativosss?

- Tudo nos seus conformes, senhor! – disse o sacerdote.
Patrono das víboras, das serpentes venenosas e de tudo que é traiçoeiro Sszzaas é o senhor da intriga, da perfídia e da mentira. Astuto e sagaz, o Deus Serpente era temido por todos os deuses por causa de sua incrível inteligência e espantosa capacidade manipuladora. Colocar um deus contra o outro era comum para ele, desde que ganhasse algo com isso. Houve uma vez que manipulou Nimb para dar uma idéia inteligente (louca, mas inteligente) para acabar com as guerras e rivalidades no Panteão. Cada um forjaria um rubi que teria a essência de cada deus, jóias que só um Deus Maior fossem capaz de destruir, e que essa pérola fosse entregue ao Deus rival, assim um não atacaria o outro e se um destruísse uma pérola seria linchado por todos os outros deuses. Aceitaram e fizeram. Durante anos o Deus Serpente rastejou pelos Reinos dos Deuses e pegou todas as pérolas, ele iria destruí-las, mas enquanto procurava a sua, o Pégasus de Khalmyr o descobriu. Com o plano desmascarado, o Deus da Justiça condenou o deus maligno, prendendo-o em um de seus avatares e jogando-o em Arton. Muitos acreditaram que o Corruptor havia sido destruído, mas em vez disso foi colocado a prova por Khalmyr: ele só poderia retornar a ter o poder de um Deus Maior por seus próprios meios, com os poderes de um avatar e sendo mortal. E o inicio do plano começava agora…

- Ssssarlene, quero que que permitam que a elfa ussse o cajjjado para conhecccer ssseusss poderesss! Deixe asss duasss elfasss vivasss, mate o resssto ssse desssejjjar!

- Sim, senhor!

- Com licença, Vossa Divindade! – disse Nekapeth – Não acha uma blasfêmia ter que sacrificar um de seus seis olhos?

- HUAHUAHUAHUA – a entidade gargalhou em um silvo tão poderoso que invocou centenas de serpentes que rastejaram vindas de todos os lados da floresta e ficaram envolta aos pés de Nekapeth e Sarlene

– Ainda possssuo cccinco! – disse coçando o olho inferior esquerdo que não brilhava no semblante de sombras pois havia sido arrancado

– Bom, seu trabalho termina aqui, Nekapeth, procure o homem que lhe indiquei! - O servo de Keenn… - o sumo sacerdote ponderou – Sim, senhor! Fez uma reverencia ao deus e desapareceu envolvido por uma neblina verde que o teleportou para um lugar muito longe dali. - E vocccê aguarde lá dentro! – disse a Sarlene – Essstava vigggiando-osss e já ssse aproxxximam! E sssem falhasss! Sarlene fez uma mesura e entrou na fenda da caverna.

Enfim Sszzaas estava sozinho na floresta. Com um gesto as serpentes voltaram para dentro da floresta. O deus olhou para todas as direções pensando no próximo passo, até que...

Elesss já foram! – disse Sszzaas sibilando para algo na mata atrás dele. Um mico dourado desceu de uma árvore e correu até ele fazendo acrobacias. Ao se aproximar tomou a forma de um jovem humano de trajes de bufão, usando um chapéu colorido de guizos e uma face magra, branca por maquiagem de pó de arroz e olhar sagaz. Era Hyninn, o Deus da Trapaça.

- Diga, Trapaccceiro! – Sszzaas falou. Hyninn explicou toda a conversa de Thyatis com Khalmyr, tudo bem detalhado e nos mínimos detalhes. Sszzaas sorriu no final, mesmo que sua boca fosse invisível pela sombra sinistra em seu semblante.

- Congratulaçõesss por sssuasss habilidadesss ladinasss, Hyninn! – o garoto sorriu com as palavras de Sszzaas – Quem diria… Khalmyr fazzzer tal coisssa com a pobre Glórienn… Assssim mostramos que a traição está presente até na jussstiççça e ordem! SSSS! Vou ficar pelass redondezzzasss, tenho uma cccertezzza que outro Deusss virá falar comigo! Quando começççar esssa reunião venha me bussscar!

- Claro, Traidor! – disse o bobo dando uma cambalhota – mas tem certeza que o que vai fazer é só trapacear?

- Claro, afinal, sse quissesssse trair faria eu messmo! E se o fizzzessse, acho que não teria como me livrar de uma puniççção, afinal sou um avatar! Hyninn sorriu e assentiu desaparecendo como uma ilusão que se dissipa.
O Plano de Sszzaas estava encaminhando. Procurando algo que pudesse usar em sua trama, manipulou Hyninn para ser seu espião e “provar sua habilidades” trazendo noticias importantes do Panteão e ajudando-o a trapacear todos os deuses. Como o deus bobo-da-corte nunca nega participar de um engodo, aceitou. Sszzaas tinha o melhor informante do Panteão e a melhor informação que precisava, enfim tinha uma carta na manga para movimentar mais rápido seu Trato com o Deus Menor dos Bugbears, só restava aguardar. Voltou a ser uma serpente de cinco olhos e se enrolou em um galho para ficar longe do chuvisco e assistir tudo de camarote.

domingo, 1 de novembro de 2009

Gancho para Aventuras.

Olá Narradores de Plantão !


Postarei aqui hoje uma fase que pode ser uma introdução do seu jogo.

Alguns requisitos são : 3 ou mais personagens, de 5 a 8 pontos iniciais, e o livro de Regras 3det para uso em Tormenta.



Introdução

Tudo começa em uma cidade pequena(vila de 300 habitantes)em Namalkah que faz fronteira com Sallistick cujo nome é Vila D'oro. Recentemente nessa cidade os fazendeiros estão com um grande problema: suas vacas, porcos e Cavalos estão morrendo sem nenhuma explicação aparente, apenas amanhecem mortos. Os fazendeiros desconfiam de uma praga vinda de SALLISTICK, o Prefeito Hansen Oernsted pede ajuda a Capital de Namalkah e se alguem se oferecer e conseguir resolver o problema, o prefeito dará uma bela premiação em Tibares e cavalos de corrida para os herois. Os Personagens ( herois destemidos) estaram em Palthar cidade Capital de Namalkah e todos ( sim eles já se conhecem de alguma forma) ouvem rumores sobre mortes de animais na vila D'oro e que precisam de ajuda urgente e que premiações serão dadas.


*Cabe ao mestre agora fazer a "ligação" de informações de alguma forma para que os personagens se interessem por esta missão.


Depois das informações repassadas e o interesse ocorrido, os personages vão fazer uma viagem de 3 dias até a Vila. E nessa viagem os "herois" vão ter encontros inesperados como " alguns assaltantes Goblinoides que vivem na marginalidade" e se o mestre quiser dar um requinte maior, eles poderão encontrar um pequeno local em campo aberto na qual pode estar ocorrendo sacrificios para alguns deuses ( Ragnar, Sszzass) esse encontro deve ser feito a Noite. Quando chegam no local eles encontram 1d6 +2 sacerdotes e um lider de Sacrificio ( me esqueci o nome agora) este está perto de uma fogueira com aproximadamente 2 a 4 pessoas ( geralmente jovens e mulheres) presos em uma coluna por estacas ( tipo Jesus Cristo) e o ritual está acontecendo. Caso os personagens tentem impedir o ritual cabe ao mestre criar todo um cenario macabro ( é hora de brilhar !!). Apos a Batalha e caso ocorra a vitoria dos Pc's, eles obviamente conseguem alguns instrumentos bons como uma adaga envenenada (R+1 para resistir caso falhe cai com 0 pontos de vida desmaiado) e algumas moedas de prata, alem de outros itens a criterio do mestre.



Quando chegam na vila, os Pc's logo percebem que a cidade esta triste, poucas pessoas andando na rua, algumas pessoas vendendo frutas e peixes e muitos animais "rurais" andando pela cidade.


Descrição da Vila D'oro

Os herois vão visualizar uma vila pequena, com aproximadamente 9 "sitios pequenos"que criam porco, trobos, vacas e etc., algumas casas não muito grandes, que criam porco, trobos, vacas e etc..., A prefeitura que é um sobrado (está fechada) é o maior imovel da vila, uma hospederia que é tambem uma taverna, uma loja de equipamentos que faz serviços de armeiro, um posto de soldados na qual o xerife é tambem o prefeito ( Hansen Oernsted), templos de Tanna-toh que funcionam como escola e um templo ao Deus Hippion que funcionam como hospital e abrigo para aventureiros.



Descrição da Aventura



Ao ver a chegada dos herois na cidade o prefeito/delegado vai até eles com seus soldados e diz:

- Posso ajuda-los forasteiros, saiba que essa vila já tem problemas demais.

Acreditando que os Pc's vão dizer o motivo pela qual eles chegaram nesta vila o prefeito/delegado indaga demonstrando um pouco de felicidade:

- Por Hippion, sejam bem vindos...Favor me sigam vou contar-lhes o que ocorreu, me sigam por favor.



O Prefeito os leva até a "delegacia" e conta a historia.

- É duro dizer isso, mas já faz 7 dias desde que a filha do sacerdote Dirak( chefe do templo de hippion na vila) saiu de casa com seu namorado em direção a Sallistick, pegando o caminho da ponte das almas , um dia após ela sair de casa, começou os ataques, um ruivo antecede a chacina aos nosso animais, e plantações, já coloquei alguns de meus homens fazendo vigia pelas ruas e eles nunca veêm nada, mas no outro dia aparecem mortos os animais. Não sei se há alguma ligação com a viajem dela, mas minha suspeita é que ela pode ter despertado algo. Não sei como podem me ajudar....



O Prefeito fica em silencio agora e espera os personagens se manifestarem. Com certeza haverá uma pergunta do tipo " que criatura vc acha que pode ter despertado?" ou " onde é a ponte das almas?" - tendo em vista estas perguntas basicas o prefeito responde:

- Segundo o sacerdote, a ponte das almas é um lugar proibido cheio de trevas e malignidades, e por ficar proximo a um pantano ele se torna ainda mais horrendo, não sei por qual motivo a filha dele foi para lá e nem ele sabe, mas sabe como são os jovens adoram aventuras certo?! A Ponte das almas está há uns 4 km daqui ao norte depois das rochas.



Bem narrador, com certeza haverá uma conversa maior por parte dos pc's e com certeza eles vão questionar sobre recompensas e outras coisas que EU não vou citar aqui então se vira !!! Tá pensando que é tudo facil é...mas vida de mestre não é facil !





Rumores e Boatos

- A Morte dos animais na verdade, são oferendas feitas pelo alto sacerdote da igreja de Hippion, que na verdade é um Sszzaazitaa ( adorador de Sszzaass), ele faz as oferendas para conseguir poder de seu Deus....

- A Vila D'oro esta sob uma maldição e todos os seus moradores a noite ( ou quase toda noite) viram Licantropos do tipo bestial e matam animais e pessoas ( essa parte da historia é ocultada pelo prefeito) e já de manhã ninguem se lembra de nada.

- A Filha do sacerdote foi capturada por uma bruxa que pretende virar Lich, e a morte dos animais na verdade é um dos rituais que a bruxa faz, a caverna onde essa bruxa está é repleta de tesouros e objetos magicos.....

É isso ai pessoal, abraços e bom jogo !!